Extensão: 500 metros
Bairro: Centro, Paraíso
Lei 19/1961
Júlio José Scheneider
(19/08/1919 - 01/10/1961) Nasceu em Cerro
Largo, Município de São Luis Gonzaga – RS. Era filho de Clementina Christina e
de Guilherme Scheneider.
Em 24 de janeiro de 1934, ingressou no Juvenato, iniciando o noviciado em 24 de janeiro de 1938. Em 21 de janeiro de 1939 tomou o habito. Em 1942, deixou o Scolasticat, vindo a ser professor em Guaporé até 1944, transferindo-se para o colégio Rosário de Porto Alegre em janeiro de 1947, onde cursou na capital do Rio Grande do Sul a Pontifícia Universidade Católica, fazendo o curso de Letras Clássicas, vindo a responder pelas cadeiras de Português, Latim e Grego.
Em 24 de janeiro de 1934, ingressou no Juvenato, iniciando o noviciado em 24 de janeiro de 1938. Em 21 de janeiro de 1939 tomou o habito. Em 1942, deixou o Scolasticat, vindo a ser professor em Guaporé até 1944, transferindo-se para o colégio Rosário de Porto Alegre em janeiro de 1947, onde cursou na capital do Rio Grande do Sul a Pontifícia Universidade Católica, fazendo o curso de Letras Clássicas, vindo a responder pelas cadeiras de Português, Latim e Grego.
Em
1950, enviado a Caçador, exerceu aqui, a direção do Ginásio Aurora, até agosto
de 1955. No mesmo ano seguiu para a Europa, realizando lá o 2º noviciado na
cidade de Saint Quentin Fallavier – França, regressando a Uruguaiana em agosto
de 1956, dirigindo o estabelecimento de ensino da cidade até 1957.
Em
Passo Fundo, desempenhou os cargos de Superior Provincial, de Diretor do
estabelecimento, até 1959. Neste ano rumou a Campinas onde permaneceu pelo espaço
de um ano, seguindo após para Getúlio Vargas, como Diretor, sendo designado no
mesmo ano para Passo Fundo.
Faleceu
em 1º de Outubro de 1961, em um desastre aéreo, próximo ao aeroporto de Recife.
Seu corpo foi transportado para Porto Alegre e da capital para Passo Fundo,
sendo velado no Instituto Champagnat, após, transportado para o colégio Nossa
Senhora da Conceição.
Na
catedral daquela cidade o bispo diocesano Sua Rvma. Dom Cláudio Colling, rezou
a missa de corpo presente. O Cemitério do Instituto Champagnat, recebeu os
restos mortais da figura que tão bem soube responder pelo papel de educador da
mocidade sulista.
A
rua que já havia sido chamada de 10 de Novembro, uma referência ao golpe de
estado de 10 de Novembro de 1937, que implantou o “Estado Novo” no Brasil, passou a ter o seu nome através da lei nº 56
de 1956, homenagem prestada ainda em vida, um ano após sua passagem por
Caçador.
No
traçado atual, pode parecer estranho que esta rua mantenha o mesmo nome em toda
a sua extensão, devido ao fato de existir uma curva em ângulo reto,
configurando uma esquina, e em ambos os trechos ser a mesma rua, com a mesma
denominação.
Tal
situação encontra claras explicações históricas. A Rua Vitor Meireles, que hoje
encontra-se com esta referida esquina, e que por diversas vezes é confundida
com uma continuidade da Rua Irmão Guido Gabriel, quando de sua implantação não
seguia até este local. A Rua Vitor Meireles fazia as vezes de acesso a uma das
inúmeras serrarias existentes nos primeiros anos de Caçador. No caso, à
serraria Frederico Reichmann S/A.
Desta
maneira, a antiga Rua 10 de Novembro (que foi renomeada para Rua Irmão Guido
Gabriel) não se encontrava com a Rua Vitor Meireles, sendo uma única via
isolada. Com a desativação da serraria e o crescimento da cidade naquela região
é que houve a continuidade da Rua Vitor Meireles até o encontro com a Rua Irmão
Guido Gabriel.